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Publicaremos matérias e artigos relacionadas a movimentação de cargas.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Simulação em pátios de contêineres


Simulação em pátios de contêineres
Simulação em pátios de contêineres
Contêineres vazios são cheios de problemas para embarcadores, transportadoras e portos. Os pátios de contêineres virtuais são a solução?
A perda é inimiga declarada da cadeia de suprimentos. Se tempo e dinheiro forem desperdiçados devido ao excesso de estoque, movimentações desnecessárias de cargas, erros de produção, sistemas de tecnologia sub-utilizados, ou previsões de vendas inacuradas, os profissionais de logística ficarão sobrecarregados todos os dias, somente evitando perdas e ineficiência.

Uma fonte particularmente problemática de perda para as transportadoras hoje são os contêineres vazios. Graças aos constantes aumentos do transporte global, os níveis de permuta de contêineres estão muito elevados – não compensa levar o contêiner vazio de volta à sua origem – o que tem levado a uma abundância de contêineres vazios empilhados nos terminais portuários, plataformas ferroviárias e depósitos de contêineres.

O fluxo de contêineres também significa um grande volume de semirreboques e contêineres vazios atravessando as rodovias. Este eliminador de eficiência provém de duas fontes: contêineres de importação vazios retornando de uma instalação destinatária para um terminal e contêineres vazios viajando do porto para serem carregados com produtos de exportação no centro de distribuição do embarcador. Estas viagens extras aumentam muito tempo e gasto de transporte perdido tanto para as transportadoras quanto para os embarcadores.

Uma novidade para atenuar esta situação é o Pátio de Contêineres Virtuais (VCY), uma tecnologia relativamente inexplorada, com o objetivo de reduzir a movimentação de contêineres vazios. Embora os detalhes de cada sistema variem, um VCY é uma plataforma de troca de informações pela web que permite aos usuários atenderem às necessidades de equipamentos vazios para que eles possam permutar os contêineres vazios sem retorná-los a um terminal, plataforma ferroviária ou pátios de contêineres.
Como funciona
Os operadores de caminhões acessam um sistema VCY para divulgar a disponibilidade de contêineres vazios, descrevendo as informações pertinentes, tais como local e disponibilidade dos unitizadores. Outros operadores de caminhões, em busca de contêineres vazios, verificam esta disponibilidade e solicitam uma transação de permuta. O sistema solicita a permissão da transportadora marítima dona do contêiner e a transação é aceita ou recusada.

O conceito de VCY representa uma tentativa de uso de tecnologias de TI simples e bem testadas - incluindo a próxima geração da Internet e outras novas plataformas - para aumentar a eficiência e diminuir os custos da logística de carga dos portos na parte terrestre.
A hora da automação
As transportadoras estão percebendo a necessidade de sistemas automatizados para conter o erro humano e os provedores de conseguirem o potencial lucrativo na oferta de uma funcionalidade robusta.

Várias verificações críticas devem ser realizadas para permitir que uma permuta ocorra. Uma transportadora marítima deve determinar o seguinte:
1. Eu quero este contêiner cheio de carga? Embora a maioria dos contêineres são mais valiosos cheios do que vazios, em alguns casos as transportadoras podem optar por não colocar o contêiner de volta no rodízio. 
2. Para quem vai o contêiner? Os problemas de responsabilidade são importantes, especialmente se uma empresa de transporte rodoviário pedir para transferir o contêiner para outra empresa. As transportadoras marítimas devem saber se os caminhoneiros estão segurados; também, se um caminhoneiro deve encargos diários para uma transportadora.
3. Para que será usado o contêiner? As transportadoras marítimas devem saber o que o caminhoneiro quer transportar no contêiner e garantir que seja um uso apropriado do ativo.
Simulação em pátios de contêineres
Comece devagar
O sucesso dos sistemas VCY depende dos caminhoneiros e transportadoras marítimas fazerem as coisas acontecer. Um jeito de fazer isso é começar devagar.
As transportadoras não precisam começar a usar um sistema VCY no país inteiro. E elas não precisam começar com situações extremamente complexas, envolvendo múltiplas transportadoras marítimas e múltiplos caminhoneiros. As transportadoras podem colher benefícios até mesmo das transações mais básicas de VCY.Se bem implementado, o sistema pode favorecer uma relação na qual todos saiam ganhando.
Simulação em pátios de conêineres

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Controlador elétrico para empilhadeiras


Potência e eficiencia garantidas
Conheça o modelo ideal de controlador para uso em empilhadeiras e como diferenciá-lo
Controles elétricos
Existem diversos tipos de controladores de impulso, dependendo do tipo de motor elétrico que eles irão comandar. Os motores de corrente contínua (CC) são classificados comumente como motores de ímã permanente, série e sepex (excitação independente no campo e na armadura). Os de ímã permanente (IP) são em geral de pequena potência, destinados a veículos leves. Eles podem ser facilmente reconhecidos pois têm apenas dois cabos principais de alimentação. Assim, nesse caso, as perdas elétricas são grandes, mas o investimento inicial é reduzido.

À medida que os veículos exigem maior potência, os motores tipo série são mais recomendados, pois têm uma eficiência maior que os de IP. Assim, para aplicações com potência até 10 kW aproximadamente, os motores tipo série são muito aplicados no mercado. Eles podem ser reconhecidos com facilidade, pois são alimentados por quatro cabos de igual diâmetro.

Quando a potência necessária ao veículo elétrico é maior, na faixa até 18 kW aproximadamente, os motores recomendados e mais usados pelo mercado são os do tipo sepex, que têm a excitação do campo separada da excitação da armadura, possibilitando um rendimento elétrico superior ao dos motores anteriormente apresentados. Eles possuem quatro cabos de alimentação, sendo dois de um diâmetro e dois de diâmetro mais fino. Existem controladores para esses motores de até 40 kW.

Para potência acima desses valores, os motores de corrente alternada (CA) são os mais indicados, pois têm uma eficiência elétrica superior. No entanto, os controladores para esses motores são bem mais sofisticados e caros e exigem um conhecimento técnico mais profundo dos projetistas e usuários. Atualmente existe uma tendência mundial cada vez maior de uso dos motores de corrente alternada, devido à maior eficiência desses sistemas quando comparados aos de corrente contínua. No entanto, o custo desses sistemas de CA é mais alto que o dos sistemas de CC nas baixas potências, o que ainda permite o uso de CC nesses casos.

Os controladores são diferentes em projeto para cada um desses modelos de motores e não podem ser usados indistintamente. Especificamente para os motores tipo série, existem no mercado controladores de impulso que são aplicados para tensões de 24 até 72V corrente contínua (CC) e de 175 até 600 ampères, possuindo uma boa eficiência elétrica, embora menor que no caso dos motores sepex e CA. Porém são motores mais baratos e mais silenciosos.

O conjunto controlador/motor tipo série possui um bom torque a baixa rotação, característica esta muito desejada nos veículos elétricos. Os controladores modernos vêm com proteção para temperatura, evitando que falhas externas os danifiquem. Possuem também limite de amperagem, para evitar sobrecarga, e são de fácil instalação. Têm uma proteção que evita a sequência errada de operações, impossibilitando por exemplo, que um veículo seja ligado com o acelerador já pressionado, prevenindo acidentes.
Programadores manuais permitem verificar falhas nos controladoresSão muito usados em empilhadeiras elétricas, plataformas elevatórias, veículos industriais, pequenos carros para transporte de pessoas e rebocadores industriais. São simples, relativamente baratos e possuem uma boa eficiência, o que os torna muito populares no mercado.
Esses controladores permitem a programação de suas velocidades máximas, de suas curvas de aceleração e desaceleração, gravam o histórico de falhas dos controladores e possibilitam que a programação feita para um determinado controlador seja copiada para outro de mesmo modelo. Tudo isso é feito via um programador manual portátil ou via um CD para ser usado num notebook, de maneira bastante simples.