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Publicaremos matérias e artigos relacionadas a movimentação de cargas.

domingo, 24 de março de 2013

O consumo e consumismo humano




Consumismo é o ato de consumir produtos e/ou serviços. Há várias discussões a respeito dotema, entre elas o tipo de influência que as empresas, por meio da propaganda e dapublicidade, bem como a cultura industrial, por meio da TV e do cinema, exercem nas pessoas. Muitos[quem?] alegam que elas induzem ao consumo desnecessário, sendo este um fruto docapitalismo e um fenômeno da sociedade atual.

Índice

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[editar]O consumo e consumismo humano

A diferença entre o consumo e o consumismo é que no consumo as pessoas adquirem somente aquilo que lhes é necessário para sobrevivência. Já no consumismo a pessoa gasta demasiado em produtos supérfluos, que muitas vezes não é o melhor para ela, porém é o que ela tem curiosidade de experimentar devido às propagandas na TV e ao apelo dos produtos demarca. No entanto, a definição de necessidade supérfluas é algo relativo, já que um produto considerado supérfluo para alguém pode ser essencial para outra, de acordo com as camadas sociais a que a população pertence. Isso pode gerar violência, pois as pessoas que cometemcrimes na maioria das vezes não roubam ou furtam nada por necessidade, e sim por vontade de ter aquele produto, e de não ter condições de adquiri-lo. Nesses casos, a necessidade de consumo se torna uma doença, uma compulsão, que deve ser tratada para evitar maiores danos à pessoa. Muitas vezes o consumismo chega a ser uma patologia comportamental. Pessoas compram compulsivamente coisas que elas não irão usar ou que não têm utilidade para elas apenas para atender à vontade de comprar.
A explicação da compulsão pelo consumo talvez possa se amparar em bases históricas. O mundo nunca mais foi o mesmo após a Revolução Industrial. A industrialização agilizou o processo de fabricação, o que não era possível durante o período artesanal. A indústria trouxe o desenvolvimento, num modelo de economia liberal, que hoje leva ao consumismo alienado de produtos industrializados. Por outro lado, o setor rural entrou em decadência, onde pessoas que possuíam alta jornada de trabalho (16 horas por dia, 6 dias por semana) não ganhavam renumeração suficiente para consumir. Além disso, trouxe também várias consequências negativas por não se ter preocupado com o meio ambiente. A Revolução Industrial do século XVIII transformou de forma sistemática a capacidade humana de modificar a natureza, o aumento vertiginoso da produção e por consequência da produtividade barateou os produtos e os processos de produção, com isso milhares de pessoas puderam comprar produtos antes restritos às classes mais ricas.
A sociedade capitalista da atualidade é marcada por uma necessidade intensa de consumo, seja por meio dos mercados internos, seja por meio dosmercados externos, já que um aumento do consumo, registra-se uma maior necessidade de produção, que para atender a esta demanda gera cada vez mais empregos, que aumentam a renda disponível na economia e que acaba sendo revertida para o próprio consumo. O excesso de todo este processo leva a uma intensificação da produção e consequente aumento da extração dematérias-primas e do consumo de energia, muitas vezes, de fontes não-renováveis.
A imitação é um item notável no consumismo. As pessoas de classes sociais mais baixas possuem tendência a imitarem e ansiarem as posses de pessoas de maior representação social, como celebridades. Ou seja, a sociedade cria um padrão, que tende a ser seguido pelas pessoas. Algumas mulheres, por exemplo, geralmente escolhem um corte de cabeloroupassapatos e acessórios damoda com base em alguma atriz famosa.

[editar]Críticos

Desde o início do Consumismo, várias pessoas e grupos propuseram um estilo de vida alternativo, como um modo de vida mais simples[1] (simplicidade voluntária), consciência ecológica[2] e o uso de horta em casa[3]. Nem todos são contra o consumo, mas a favor do consumo consciente e levando em consideração os recursos naturais do nosso planeta.
Os críticos citam que o Consumismo aumenta o aquecimento global e o uso de recursos naturais de forma exagerada.[4] Um estudo realizado pela Sociedade Americana de Ecologia chegou a conclusão que consumimos 30% a mais do que a Terra pode suportar.[5]
Os opositores consideram o Consumismo como forma de Controle social na sociedade moderna[6], onde a compra de luxos e produtos desnecessários são meios usados pela sociedade para demarcar o papel e importância de uma pessoa na mesma, descartando outros meios de identificação, como personalidade e habilidades sociais.

[editar]Thorstein Veblen

Os estudos de Thorstein Veblen consideram o consumismo (quando desnecessário) como forma de demonstrar a posição de uma pessoa na sociedade na qual vive.
As pessoas diminuem seu conforto ou necessidades para que possam parecer bem vestidas.[7]

[editar]Victor Lebow

Em 1955, o economista Victor Lebow comentou:
Nossa economia produtiva requer que o consumo se torne nosso modo de vida, a convertermos o ato de comprar e usar bens como rituais, que tenhamos satisfação pessoal e espiritual ao consumirmos. Precisamos consumir, queimar, substituir e descartar em uma velocidade muito rápida.[8]

[editar]Henry Ford e Frederick Winslow Taylor

Henry Ford e outros líderes da indústria entenderam que a produção em massa significa consumo em massa. Frederick Winslow Taylor fundou a teoria Taylorista, mudando a organização dos trabalhadores das empresas para aumentar a produtividade[9].

[editar]Warren Hern

Em um artigo publicado em 2009 na revista americana "New Scientist", o epidemiologista Warren Hern comentou:
Nosso inconsciente é guiado pelo instinto de sobrevivência, de dominação e expansão... um impulso que nos leva a pensar que o consumismo é a resposta para tudo, e, no tempo certo, diminuirá todas as desigualdades no mundo.[5]

[editar]Christine Frederick

economista Christine Frederick comenta que "o único modo de sairmos de um baixo padrão de vida é consumindo livremente".[10]

[editar]Jorge Majfud

professor de literatura inglesa Jorge Majfud cita que "Tentar diminuir a poluição sem diminuir o consumo é como combater o tráfico de drogas sem reduzir a produção da mesma".[11]

[editar]Os comportamentos de compra

Segundo psicossociólogos, os consumidores tem o seguinte comportamento na hora de comprar um produto:
  • Racional: O consumidor sabe o que quer comprar e compara preços. Às vezes influencia-se pela promoção e pela publicidade, mas o resultado pode ser o oposto caso se sentir enganado.
  • Impulsivo: O ato de comprar serve para canalizar o estresse, reforçado pelo próprio shopping center ou supermercado, produzindo uma sensação de prazer imediato.
  • Compulsivo: Para esse tipo de comprador, a necessidade de comprar é comparável à de um viciado em drogas. Para ospsiquiatras, trata-se de um sintoma de uma desordem emocional. O consumo se dá como uma forma de compensar um vazio, de sentir-se acompanhado, ainda que seja por um objeto, ou seja ver as empresas que participam de programas sustentável.
Há também todo um processo de estimulo dos sentidos das pessoas que se dá no processo de compra. Para algumas pessoas o estímulo é visual, quando estas veem algo e querem possuí-lo, já outras têm o estimulo olfativo, e por fim o auditivo.

[editar]Tipos de consumidores

[editar]Consumidor individualista

consumidor individualista é aquele que está preocupado com seu estilo de vida pessoal. Nesse caso compra pelo desejo e prazer de ter o que quer.

[editar]Consumidor eficiente

O consumidor consome de modo eficiente, cuidando do seu bolso e do seu gosto. Costuma pesquisar preços antes da compra e zela pela qualidade dos serviços e produtos que consome.

[editar]Consumidor consciente

O consumidor acredita na possibilidade de contribuir para mudanças locais e planetárias por meio de seu ato de consumo.

[editar]Consumidor responsável

O consumidor leva em consideração as informações recebidas sobre produtos e empresas. Sendo assim, não compra um produto se receber a informação dizendo, por exemplo, que ele ou empresa que o produz prejudicam o meio ambiente.

Bibliografia

  • Isto é tudo - O livro do conhecimento. São Paulo:três, s.d. p. 174-7.
  • Caderno temático A nutrição e o consumo consciente. São Paulo: Instituto Akatu, 2003.

Referências

  1.  Janet Luhrs's "The Simple Living Guide" (NY: Broadway Books, 1997); Joe Dominquez, Vicki Robin et al., "Your Money or Your Life" (NY: Penguin Group USA, 2008)
  2.  Alan Durning, "How Much is Enough: The Consumer Society and the Future of the Earth" (NY: W.W. Norton, 1992)
  3.  Paul Roberts, "The End of Food" (NY: Houghton Mifflin, 2008); Michael Shuman, "The Small-mart Revolution" (San Francisco: Berrett-Koehler Publishers, 2007)
  4.  Global Climate Change and Energy CO2 Production—An International Perspective[ligação inativa]
  5. ↑ a b Coghlan, Andy. Consumerism is 'eating the future'. Página visitada em 2009-12-12.
  6.  Fool Britannia. Newindpress.com.[ligação inativa]
  7.  Veblen, Thorstein. The Theory of the Leisure Class. [S.l.: s.n.], 2010.
  8.  Lebow, Victor.http://hundredgoals.files.wordpress.com/2009/05/journal-of-retailing.pdf
  9.  Ryan in Ritzer 2007, p. 702
  10.  Essay - Dawn of the Dead MallThe Design Observer Group (11 November 2009). Página visitada em 14 de Fevereiro de 2010.
  11.  Majfud, Jorge (2009). The Pandemic of Consumerism. UN Chronicle. Página visitada em 7 de Janeiro de 2012.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Consumismo































domingo, 17 de março de 2013

Raio X do transporte aquaviário



Confira os principais destaques do transporte de cargas por via marítima, cabotagem e por vias interiores

 A via marítima é o principal meio utilizado para o transporte de mercadorias de comércio exterior brasileiro. a revista IntraLOGÍSTICA  apresenta a seguir um  panorama do segmento em 2011. De acordo com a Antaq – agência Nacional  de Transportes aquaviários, em 2011 a tonelagem exportada por via marítima representou 96% do total, enquanto que a importada alcançou 89%, maior índice em cinco anos. ao se analisar o fluxo comercial por valor (uS$ FoB),  percebe-se que essa participação vem  se ampliando nos últimos anos, atingindo 84% do montante exportado e 76% do importado, ou seja, melhor patamar desde 2007.
Em 2011 foram embarcadas no Brasil 514.740 mil toneladas de mercadorias com destino ao exterior, 5,1% a mais que no ano anterior. Já o desembarque de mercadorias de longo curso foi de 143.347 mil toneladas, o que representou um crescimento de 13% em relação a 2010.
Em relação à natureza da carga, verifica-se que na exportação houve crescimento na carga geral solta (17,7%), na carga geral conteinerizada (9,4%) e no granel sólido (4,7%). Este último representa aproximadamente 83% da tonelagem embarcada no longo curso, sendo o seu desempenho impactado pelo aumento da exportação de minério de ferro em 2011. Por outro lado, houve um decréscimo na tonelagem embarca-da de granéis líquidos (-2,7%), ocasionada principalmente pela redução dos combustíveis e óleos minerais, produtos químicos orgânicos e preparados alimentícios exportados no último ano.
Já a análise das importações indica uma distribuição mais uniforme entre os tipos de cargas desembarcadas no Brasil. No comparativo 2010 vs. 2011, ocorreu um crescimento da tonelagem de granéis sólidos (21,7%), de carga geral conteinerizada (16,7%) e de granéis líquidos (7,6%) provenientes de outros países. Houve decréscimo no desembarque de carga geral solta (-32%).
Origens e destinos
Nas análises da antaq sobre as origens e destinos do comércio exterior por via marítima, foi realizado o agrupamento dos portos mundiais em rotas oceânicas. o critério de agrupamento tem como base o padrão das linhas de comunicação marítimas realizadas pela Marinha do Brasil no Sistram – Sistema de acompanhamento do Tráfego Marítimo.
O principal destino das exportações brasileiras em 2011 foram os países do Índico e do Extremo oriente, totalizando 292,7 milhões de toneladas, que representa 56, 9% do peso das exportações brasileiras por via marítima. a maior parte dessa carga foi granel sólido (91%), principalmente minério de ferro embarcado para a China. Entretanto, a rota do Índico e Extremo oriente também foi o principal destino das cargas de outras naturezas: 39,9% do granel líquido, 27,3% da carga geral solta e 21,7% da carga geral conteinerizada.
O segundo principal destino das cargas embarcadas no Brasil foi a Europa ocidental e Setentrional, com peso de 86,3 milhões de toneladas (16,8% do total exportado); seguido pelo Mediterrâneo/ Mar Negro, com 39,5 milhões de toneladas (7,7% do total) e oriente Médio, com 26,2 milhões de toneladas (5,1% do total). Para a Costa Leste dos Estados unidos e Canadá foram transportadas 24,3 milhões de toneladas (4,7% do total).
Já as cargas desembarcadas no Brasil têm origem mais dispersa e distribuídas de maneira mais uniforme entre as rotas oceânicas. apesar disso, a rota Índico/ Extremo oriente também é a de maior relevância, sendo a origem de 29,2 milhões de toneladas de cargas desembarcadas no Brasil, o que representa 20,3% das importações por via marítima. Da Costa Leste dos Eua e do Canadá foram originadas 25,3 milhões de toneladas (17,7% do total). a terceira rota oceânica com maior tonelagem de carga desembarcada no Brasil foi a Europa Setentrional e ocidental, com 19,6 milhões de toneladas (13,7% do total), seguida pelo Mediterrâneo/Mar Negro com 12,3 milhões de toneladas (8,6% do total); atlântico Sul/rio da Prata com 11,1 milhões de toneladas (7,7% do total); áfrica ocidental/Golfo da Guiné com 10,8 milhões de toneladas (7,5% do total); e Caribe/Golfo do México com 10 milhões de toneladas (7%). as demais rotas somadas totalizam 25 milhões de toneladas, o que representa 17,5% do peso total das cargas desembarcadas no Brasil.
Cabotagem

A renovação da frota de cabotagem foi, segundo a antaq, um dos principais destaques do setor no ano de 2011. a expansão e modernização da marinha mercante e da indústria naval foram impulsionadas por incentivos do governo federal, a partir de programa de financiamento do Fundo da Marinha Mercante – FMM, parte do Prgrama de aceleração do Crescimento, sob a gestão do Ministério dos Transportes. o ano foi marcado pela entrega e entrada em operação comercial dos primeiros dois navios porta-contêineres de 2.800 TEuS, de um total de cinco navios encomendados em 2007 pela empresa Log-in. Também merece destaque a entrega dos primeiros navios pertencentes ao lote inicial de 23 navios inscritos no Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef).
Outro fato que merece destaque é a entrada de novos players no mercado e a saída de outras empresas já tradicionais. a empresa estreante de maior destaque é o grupo Triunfo, que controla duas empresas brasileiras de navegação autorizadas pela antaq em 2011: a NTL Navegação e Logística e a vessel-Log. o grupo possui quatro embarcações de grande porte em operação, duas próprias e duas afretadas, e com planos de expansão poderá disputar fatias significativas de participação no mercado de cabotagem. Por outro lado, o ano marcou a saída de empresas muito tradicionais do mercado, como a Frota oceânica e amozônica, que renunciou à sua ortoga por já não operar comercialmente nenhuma embarcação. ainda em 2011, a Norsulmax (Grupo Norsul) importou o graneleiro Juriti de 75.000 TPB.
Em 2011, a navegação de cabotagem transportou 133 milhões de toneladas de mercadorias. o número de 1,96% superior à quantidade transportada no ano anterior. Essa expansão foi sustentada pelo crescimento da tonelagem transportada de granéis líquidos e da carga geral conteneirizada.
Embora com um volume menos representativo, merece destaque a expansão de 9,61% no transporte de contêineres, que passou de 5,2 milhões de toneladas em 2010 para 5,7 milhões de toneladas em 2011. observa-se, neste caso, que fabricantes de bens de consumo como eletroeletrônicos, alimentos e bebidas, higiene e transporte vêm ampliando o uso da cabotagem como alternativa ao caminhão, para a movimentação de produtos entre diferentes regiões do país, principalmente entre as empresas que trabalham com vendas no atacado ou que possuem grandes centros de distribuição. Esse fato ocorre principalmente por causa da ampliação da oferta de rotas regulares e da facilidade de contratar o serviço porta-a-porta. É importante frisar que o granel líquido continua sendo a tonelagem majoritária da carga transportada (78,5%), seguido do granel sólido (13,7%), da carga geral conteinerizada (4,3%) e da carga geral solta (3,4%).

Vias interiores

Já no transporte de cargas por vias interiores, o destaque continua sendo a região hidrográfica amazônica. vale comentar que o minério de ferro foi a mercadoria mais transportada por vias interiores, 5.322.721 toneladas, ante as 3.836.22 toneladas transportadas desta maneira em 2010. Já a soja, que em 2010 foi o principal produto transportado por vias interiores caiu de 4.349.143 para 4.237.660 e sua participação no total de cargas transportadas pelo modal caiu de 18,25% em 2010 para 16,85% em 2011, ocupando o segundo lugar. o grupo compreendido por enxofre, terras e pedras, gesso e cal ficou em terceiro lugar na lista das mercadorias mais transportadas por navegação interior.

TRANSPORTE DE CARGAS EM VIAS INTERIORES POR TIPO DE NAVEGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO DA CARGA
Ano
Tipo de Navegação
Classificação
Carga Geral Solta (t)
Carga Geral Conteinerizada (t)
Granel Líquido
Granel Sólido
Total
2011
Interior

3.387.372
10.810
4.455.584
17.289.738
25.143.503
Estadual
401.801
4
3.430.943
5.073.891
8.906.639
interestadual
2.956.153
10.795
820.382
6.519.743
10.307.074
internacional
3.186
...
...
5.696.087
5.699.273
Percurso Não identificado
26.232
11
204.258
17
230.517
Cabotagem

14.560
2.296.733
5.447.976
14.566.489
22.325.757
Longo curso

1.116.384
4.257.050
2.510.010
24.461.377
32.344.822
2010
Interior

3.966.457
211.109
4.497.806
15.156.529
23.831.900
Estadual
463.443
...
3.442.467
4.876.723
8.782.633
interestadual
2.906.135
210.413
682.513
6.143.667
9.942.728
internacional
6.432
...
...
4.136.139
4.142.571
Percurso Não identificado
590.447
696
372.826
...
963.968
Cabotagem

287
1.943.786
5.210.615
14.074.274
21.228.963
Longo curso

1.399.899
3.423.175
2.385.565
22.150.428
29.359.067
Fonte: ANTAQ, DH/SP e AHRANA. 
Sinais convencionais utilizados
… Dado numérico não disponível.
– Dado não existente ou não se aplica.

Acordos Internacionais

O Brasil tem firmados 13 acordos bilaterais de cooperação com os seguintes países: Alemanha, Argélia, Argentina, Bulgária, Chile, China, Estados unidos, França, Polônia, Portugal, Romênia, Rússia e Uruguai.
Os acordos são baseados nos princípios da reciprocidade de interesses e na liberdade do comércio exterior.
Atualmente, o Brasil tem poucas embarcações de bandeira nacional operando no longo curso.
No âmbito dos 13 acordos bilaterais de transporte marítimo, apenas 4% da tonelagem é transportada em bandeira brasileira.
Em 2011, o tráfego entre o Brasil e os países signatários dos acordos bilaterais respondeu por 49% da tonelagem transportada no longo curso. Destaca-se a corrente de comércio com a China, que totalizou 205 milhões de toneladas, ou seja, 64% de todo transporte no âmbito dos acordos bilaterais.
Na tentativa de ampliar o tráfego de mercadorias entre os países do Mercosul, está sendo negociado um acordo Multilateral sobre o Transporte Marítimo entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. a Antaq, como representante do governo brasileiro para assuntos relacionados à navegação marítima, participou, no último ano, de duas reuniões do Subgrupo de Transportes do Mercosul (SGT5). Nesta rodada, os debates giraram em torno da inclusão dos serviços feeder no texto do acordo.
A agência participou ainda das negociações para o estabelecimento do acordo de transporte marítimo entre os países do Mercosul e o bloco da união Europeia. Além disso, assessorou o Ministério das relações Exteriores e o Ministério dos Transportes na análise da emenda do acordo bilateral Brasil-China.

TRANSPORTE DE NAVEGAÇÃO DE LONGO CURSO
Total embarcado, por natureza da carga
Natureza da Carga
Quantidade (t)
%
Granel Sólido
425.151.909
82,60
Granel Líquido
28.719.576
5,58
Carga Geral Solta
24.102.571
4,68
Carga Geral Conteinerizada
36.765.912
7,14
T o T a L
514.739.968
100,00